quarta-feira, 26 de abril de 2017

Crispin Glover (George McFly) na série Deuses Americanos


A série Deuses Americanos (American Gods), baseada na obra homônima de Neil Gaiman, finalmente está chegando nas TVs! Responsável por trazer um novo conceito de fantasia urbana, aliado a uma trama envolvendo o embate entre velhos e novos deuses, o livro também ganhou uma nova edição no Brasil pela Editora Intrínseca.

Deuses Americanos segue a história de Shadow Moon, um ex-presidiário que se torna o guarda-costas de um misterioso homem chamado Sr. Wednesday. Ambos acabam entrelaçados em uma guerra entre novos e antigos deuses.


Os atores Crispin Glover (o eterno George McFly de De Volta Para o Futuro) e Jonathan Tucker (Kingdom) assumirão respectivamente os papéis do misterioso Mr. World, o líder dos Homens de Negro e Low-Key Lyesmith, um personagem agitado com um senso de humor peculiar que dá conselhos sobre o mundo ao protagonista Shadow. Enquanto ambos são papéis diferentes, eles são na verdade apenas uma e a mesma pessoa, o deus antigo nórdico Loki.

Listamos abaixo os deuses antigos e os novos presentes em Deuses Americanos:

Deuses Antigos


Esse não demora muito a ser revelado. Odin tem participação vital na obra de Neil Gaiman, tanto para apresentar o universo fantástico da história quanto aos desdobramentos da trama. Na TV, será vivido pelo incrível Ian McShane, inicialmente sob a alcunha de Wednesday. Também conhecido como Pai de Todos, Odin encabeça o panteão dos deuses nórdicos.


O senhor Jacquel se revela sendo Anúbis no decorrer da trama. Tanto pela sua atuação no enredo quanto pelos contos escritos sobre os imigrantes noa EUA, ele é um dos personagens mais interessantes de Deuses Americanos (será interpretado por Demore Barnes). Anúbis é o deus egípcio antigo dos mortos e moribundos, que guiava e conduzia a alma dos mortos no submundo, com forte relação aos aspectos fúnebres como mumificação.


Easter é a deusa da fertilidade, amor e do renascimento na mitologia anglo-saxã, na mitologia nórdica e mitologia germânica, sendo vivida na série por Kristin Chenoweth. Na primavera, lebres e ovos coloridos eram os símbolos da fertilidade e renovação a ela associados. Possui participação importante no clímax do livro.


Esse não é um Deus, mas possui uma participação pontualmente importante na trama, onde atende pelo nome de Mad Sweeney (na série será vivido por Pablo Schreiber, de Orange is the New Black). O Leprechaun é uma figura folclórica da Irlanda, considerados guardiões ou conhecedores de tesouros escondidos. Também são conhecidos pelos nomes de Tumores, Duendes ou Gnomos.


Também conhecida como Rainha de Sabá (reino mencionado nas escrituras judaicas, Antigo Testamento cristão, e no Alcorão), Bilquis é a deusa do amor na série Deuses Americanos. O avatar dessa divindade será Yetide Badaki. Acredita-se também que seja meia-jinn. Ela surge como uma prostituta que devora homens através da sua vagina. Assustador, não?


Esse personagem envolve uma divertida lenda africana, onde Anansi consegue barganhar todas as histórias do mundo com Nyame, o Deus do Céu, tornando assim o mundo mais interessante e cheio de histórias. É uma figura engraçadíssima e, se adaptada de modo correto para a TV, deve render ótimos momentos. Conhecido como senhor Nancy, na série ele será vivido por Orlando Jones. Vale lembrar que suas histórias ganharam um livro derivado chamado Os Filhos de Anansi.


Filho não-biológico de Odin, Loki é o deus nórdico da travessura e da astúcia. As pistas de quem ele é ficam apenas no nome de um personagem até certo ponto da trama, mas as surpresas envolvendo sua figura vão além disso.

Deuses Novos


Um dos maiores persistentes na ideia de que os novos deuses devem vencer os velhos deuses, também conhecido como Technical Boy. Nos livros, ele assemelha-se ao estereótipo, muitas vezes pejorativo, do rapaz obeso que não sai de casa. Porém, na série terá um visual muito mais “limpo”, condizendo com o usuário geek contemporâneo, interpretado por Bruce Langley.


Conhecidos em Deuses Americanos como Mr. World, Town, Stone e Wood, são provenientes da obsessão estadunidense por agentes de preto. Trabalham a serviço dos novos deuses. Na série, teremos Crispin Glover dando vida a Mr. World, principal nome dessa organização.


Nos livros, Media aparece como a deusa da TV, e em dado momento tenta convencer Shadow (o protagonista, vivido por Ricky Whittle na série) a passar para o lado oposto da guerra entre antigos e novos deuses. A diva Gillian Anderson (de Arquivo X) interpretará a personagem na TV, aparentemente com muito mais destaque em relação ao livro. Torcemos para que isso aconteça.


Há diversos deuses novos em Deuses Americanos que ganham citações ao longo do livro, mas não há espaço ali para sabermos mais sobre eles, como é o caso do Cartão de Crédito ou Automobilismo. Talvez a série possa apresentá-los de alguma forma, dando um equilíbrio maior de pontos de vista, algo inexistente no livro. O próprio Neil Gaiman admite essa deficiência em sua obra, então não custa sonhar.

Mais informações

A série também contará com a presença de Ricky Whittle (The 100), Emily Browning (Sucker Punch), Sean Harris (Os Borgias), Yetide Badaki e Bruce Langley, 

Deuses Americanos será lançado em 30 de abril de 2017 no canal Starze, e já no dia seguinte no Brasil pelo Amazon Prime Video.

A série, criada e produzida por Bryan Fuller (Hannibal), terá também a participação de Gaiman no time de roteiristas. David Slade (MeninaMá.com), parceiro do produtor na recém-encerrada Hannibal, será um dos diretores. Gaiman deve escrever alguns episódios.

O romance original de 2001 foi cotado em 2011 pela HBO, que queria adaptar a obra em parceria com a Playtone, produtora de Tom Hanks e Gary Goetzman, e transformá-la em 6 temporadas com 10 a 12 episódios de uma hora cada.

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