quarta-feira, 29 de fevereiro de 2012

Lista de Segredos de Back to the Future III

  • Em De Volta Para o Futuro II, Biff assiste "Por um Punhado de Dólares" no 1985(alternativo), no qual Clint Eastwood faz um personagem que usa uma placa de metal sob seu "poncho" como colete à prova de balas. Marty, se chamando "Clint Eastwood", usa a chapa de ferro de um fogão como colete sob seu "poncho" em 1885.
  • Quando Marty e Doc Brown estão, em 1955,  procurando por notícias sobre a morte do Dr., Marty olha um livro chamado "A History of Hill Valley 1850-1930". 1850 deve ser a data em que a cidade foi fundada, 35 anos antes dos eventos de De Volta Para o Futuro III.
  • O diretor de fotografia Dean Cuney faz o fotógrafo que tira a foto do Dr. e de Marty em 1885.
  • O Dr. diz a Marty, em 1955, que ele não está pensando em quatro dimensões. O Dr. de 1985, que está em 1885, diz a mesma coisa.
  • A bandana que o Dr. usa em 1955 é feita da camisa que ele estava vestindo em De Volta Para o Futuro II quando foi enviado a 1885.
  • Em 1955, quando Doc e Marty estão lendo as instruções no DeLorean enterrado, Marty lê que o chip do circuito do tempo queimou. O Dr. fala : "Pudera, veja o que está escrito aqui, "Feito no Japão". Marty fala que só o melhor é produzido no Japão. Doc não acredita. Pra quem não é muito bom em História, uma explicação: Doc não acredita porque era 1955 e o Japão estava totalmente arruinado devido à  Segunda Guerra Mundial.
  • Os posters no Drive-in são de "Revenge of the Creature" e "The Mummy's Curse", ambos sequências de filmes da Universal.
  • É possível ver o relógio do Dr. Brown em seu banheiro em 1955. Ele o pendurou lá dia 5 de novembro. Ao fazer isso escorregou, bateu a cabeça e teve a visão do "Capacitor de Fluxo","que é o que torna possível a viagem no tempo".
  • Em De Volta Para o Futuro, são 10:04 quando o raio atinge o relógio. Na Parte III, são 10:04 quando Marty e o Dr. estão olhando o mapa da Ravina Shonash (pode-se ver o relógio à esquerda, e Clara em frente à ele, de vestido roxo).
  • Quando Marty vai a 1885, a ravina se chama "Ravina Clayton", mas o Dr. salva Clara Clayton, alterando o futuro. Quando Marty volta a 1985, ela se chama "Ravina Eastwood", provavelmente uma homenagem dos cidadãos de Hill Valley ao valente Clint Eastwood, que derrotou Bufford Tannen.
  • Em De Volta Para o Futuro, em 1955, há um caminhão de coleta de estrume de um tal D. Jones (caminhão no qual Biff bate seu carro). Na Parte III, há uma carroça de coleta de estrume de um tal A. Jones (carroça na qual Bufford Tannen cai).
  • Em 1885, há um serviço de venda e troca de cavalos de Joe "Honesto" Statler. Em De Volta Para o Futuro, em 1985, o nome de uma revendedora de carros é Statler Toyota. Em 1955, há uma Statler Motors (pode-se ver um cartaz no Drive-in na Parte III). Parece que a família Statler tem trabalhado no negócio dos transportes por muito tempo !
  • A banda que toca no Festival da Cidade é "ZZ Top", que escreveu e tocou a música DoubleBack, para a trilha sonora do filme.
  • Quando Bufford manda Marty dançar, ele faz o "moonwalk" de Michael Jackson.
  • No Saloon, um dos amigos de Bufford Tannen pergunta se o que está escrito no mocassim de Marty -"niquei"- é algum dialeto indígena. Na verdade, é um tenis "Nike".
  • Em todos os três filmes, há postos Texaco (em 1955, 1985 e 2015)
  • Compare os finais de De Volta Para o Futuro I e III.
  • Compare quando Marty joga o fliperama de tiro em 2015, no Cafe 80's, com a cena do tiro-ao-alvo com o Pacificador Colt, no Festival da Cidade, em 1885.
  • O nome do editor do jornal de Hill Valley em 1885 é M. R. Gale, uma homenagem a Bob Gale, que escreveu a trilogia juntamente com Robert Zemeckis.
  • Em De Volta para o Futuro I e III, o Dr. Brown constrói maquetes para explicar como vai enviar Marty para o presente. Nos dois filmes ele fala: "Desculpe a crueza da maquete, não foi construida em escala".
  • Em De Volta Para o Futuro, a arma com que o Dr. Brown tenta atirar nos líbios falha. Provavelmente porque está muito velha. Ele usa esta mesma arma na Parte III, em 1955, quando vai mandar Marty a 1885 e grita: "Vaya con dios !"
  • Há referências a Michael Jackson nas partes II e III: no Cafe 80's, o poster no quarto de Marty em 1985(alternativo), e Marty fazendo o "moonwalk" em 1885.
  • Em De Volta Para o Futuro, Lorraine segue Marty até a casa do Dr. e, quando ela entra ele diz: "Rápido ! Cubra o DeLorean !" Na Parte III, quando Clara bate à porta da oficina do Dr., ele diz: "Rápido ! Cubra a máquina do tempo !"
  • Lea Thompson, que faz a mãe de Marty, faz também Maggie McFly, a tataravó de Marty na Parte III. Mas isso não faz muito sentido, porque o nome da família de Lorraine é Baines. Maggie McFly não deveria ter nenhuma semelhança física com Lorraine Baines, pois são de famílias diferentes. Em entrevistas, Robert Zemeckis e Bob Gale disseram que usaram Lea Thompson porque não queria fazer a Parte III sem uma cena "Mamãe, é você ?". Também explicaram a semelhança física entre as duas com o adágio de que "homens se sentem atraídos por mulheres que lhes lembrem suas mães". Assim, depois que Seamus se casou com Maggie, os homens da família McFly passaram a ter "predisposição genética" para se sentirem atraidos por mulheres com o tipo físico de Maggie ou Lea Thompson.
  • Em De Volta Para o Futuro, quando Biff entra no Lou's Cafe em 1955, ele diz para George: "Ei, McFly, acho que disse pra você nunca vir aqui." Na Parte II, no Cafe 80's, Griff diz para Marty Jr.: "Ei, McFly, acho que disse pra você ficar aí." Na Parte III, no Saloon, Bufford Tannen diz para Marty (confundindo-o com seu tatataravô Seamus): "Ei, McFly, acho que disse pra você nunca vir aqui".
  • De Volta Para o Futuro II:
       Dr. Brown: Marty, você tem que voltar comigo !
       Marty: Pra onde ?
       Dr. Brown: De Volta Para o Futuro !
  • De Volta Para o Futuro III:
      Dr. Brown: Não há mais nada para mim aqui.
      Marty: É, por isso você deve voltar comigo !
      Dr. Brown: Pra onde ?
      Marty: De Volta Para o Futuro !
  • Em De Volta Para o Futuro I e II, o Sr. Strickland é o diretor da escola de Marty. Na Parte III, o sobrenome do delegado é Strickland. Parece que a família sempre esteve ligada à disciplina...
  • Em De Volta Para o Futuro, a placa do DeLorean cai no chão e gira quando Einstein (o cão) vai um minuto no futuro. Na Parte III, a placa do futuro do DeLorean cai e gira, quando o carro é atingido pelo trem.
  • A foto do Doutor em frente ao Relógio em 1885 agora existe duas vezes em 1985, uma versão com ele sozinho e outra com ele e Marty. Marty levou a primeira versão com ele de 1955 para 1885 e depois trouxe para 1985. Marty tem duas versões da mesma foto em suas mãos quando o trem decola no final de De Volta Para o Futuro III. O interessante é que as fotos são mostradas juntas na mesma cena, mas nunca vemos múltiplas versões do DeLorean numa mesma cena em 1955, quando há 4 versões deles. Marty parece não perceber que está com um paradoxo em suas mãos !
  • "The Power of Love", de Huey Lewis and The News, é a música que está tocando no carro de Needles.
  • No livro Back To The Future III, o dr. dá a seus cavalos o nome de cientistas -- Arquimedes, Newton e Galileu.
  • No filme "Um século em 43 minutos", Mary Steenburgen fez o papel de uma mulher que se apaixonava por um viajante do tempo, no caso era H.G.Wells, que ia para o futuro em busca de Jack, o Estripador. Nesse filme Steenburgen está no presente e se apaixona por alguém do passado. Já em De Volta Para o Futuro III, Clara está no passado e se apaixona por alguém do presente (ou futuro), que é o Doc.
Quarta-Feira, 2 de setembro de 1885
Marty: Mamãe, é você ?
Maggie: Calma, você esteve dormindo por quase seis horas.
Marty: Eu tive um pesadelo horrível. Sonhei que estava no velho oeste e estava sendo perseguido por índios e por um urso.
Maggie: Você está são e salvo agora, aqui no Rancho McFly.
Marty: Rancho McFly ?!? AAhh!...você é minha...você é minha...quem é você?
Maggie: Meu nome é Maggie McFly.
Marty: McFly. Maggie.
Maggie: É Senhora McFly, não se esqueça...e como é o seu nome ?
Marty: Mar...Eastwood. Clint Eastwood.
  • Erros de continuidade:
    • A sombra dos alto-falantes do Drive-in
    • As nuvens quando o DeLorean está sendo perseguido pelos índios.
    • A sombra do trem no final.

segunda-feira, 27 de fevereiro de 2012

Fundação Michael J.Fox financia portugueses

Dois investigadores do Centro de Neurociências da Universidade de Coimbra (UC) foram contemplados com uma bolsa da Fundação Michael J. Fox, dos Estados Unidos da América, para aprofundarem os seus estudos sobre a doença de Parkinson.

Carlos Palmeira e Rodrigo Cunha estão a investigar a ação benéfica que a berberina poderá ter na prevenção e tratamento da doença.

A berberina é uma substância natural alcaloide, muito usada na medicina tradicional chinesa e extraída sobretudo a partir de uma planta comum na China (mas inexistente em Portugal), disse à Lusa o investigador Carlos Palmeira.

A bolsa atribuída - «Rapid Response Innovation Award» é por um período de um ano e financia «projetos altamente inovadores», diz uma nota divulgada pela UC.

O financiamento surge na sequência dos resultados preliminares da investigação desenvolvida pelos cientistas portugueses nos últimos cinco anos, que conseguiram comprovar, em «ratos modelo da doença de Parkinson», que a administração da berberina proporciona «melhoria significativa no controlo de movimentos e na memória».

Nos ratos tratados com este composto durante algumas semanas verificou-se que «praticamente conseguiram recuperar grandemente o que perderam (devido à doença) ao nível do controlo de movimentos e da memória, revelando um sentido de orientação muito melhor definido», explicou o investigador.

«Estes resultados preliminares deixam-nos animados e esperançados, a investigação decorre agora com células neuronais em cultura, para identificar o mecanismo de ação do composto», referiu.

Carlos Palmeira sustenta que «os estudos adicionais para se perceber com máximo rigor os efeitos do composto nas células neuronais» são fundamentais para «eventualmente se desenhar um fármaco que possa atuar» contra a doença.

O objetivo é perceber «se e como se previne a Parkinson (avaliação profilática) e se a molécula tem capacidade para reverter a doença (tratamento)», disse.

Os estudos preliminares em torno da Parkinson surgiram depois de os mesmos investigadores terem estudado como a berberina regula a função mitocondrial na diabetes e obesidade, que têm em comum com a Parkinson um «défice energético das células».

Parkinson é uma doença degenerativa do sistema nervoso central, lentamente progressiva e de causas não determinadas, que ganhou visibilidade com a revelação da doença pelo ator Michael J. Fox, que criou, em 2000, uma fundação virada para a pesquisa da cura.

A Fundação tem «uma agressiva política de financiamento à investigação, possuindo uma comissão científica muito exigente e rigorosa na seleção dos projetos a apoiar», sublinha o cientista da UC.

«Esta bolsa é, para nós, o reconhecimento do bom trabalho que se faz em Portugal, uma ótima notícia para uma maior visibilidade da Ciência que se faz no país e extremamente importante por haver (devido à crise) uma maior dificuldade em obter financiamento», disse Carlos Palmeira.

Fonte: TVI24

Imagem do dia - Classe de 85


Autor: British illustrator NikHolmes

sexta-feira, 24 de fevereiro de 2012

Ciência X Ficção: Como Construir uma Máquina do Tempo?

Não é fácil, mas também não é impossível
Por Paul Davies

Viagens no tempo são um tema popular da ficção científica desde que H.G. Wells escreveu A Máquina do Tempo, em 1895. Mas esses deslocamentos são possíveis? Está dentro das possibilidades do homem a construção de uma máquina capaz de transportá-lo para o passado e o futuro?

Durante muitas décadas as viagens no tempo ficaram fora dos limites da ciência mais respeitável. Mas, nos últimos anos, o assunto começou a ser discutido com freqüência cada vez maior pelos físicos teóricos. Em parte, eles fazem isso para se distrair - é divertido pensar sobre viagens no tempo. Mas há um lado sério. Compreender a relação entre causa e efeito é parte das tentativas para a formulação de uma teoria unificada para a física. Se as viagens do tempo forem possíveis, mesmo em princípio, a natureza dessa teoria unificada será drasticamente afetada.

O GERADOR BURACO DE MINHOCA/REBOCADOR foi imaginado pelo artista futurista Peter Bollinger. Esta pintura descreve um gigantesco acelerador de partículas espacial capaz de criar, aumentar e mover o buraco de minhoca para ser usado como máquina do tempo

Começamos a entender melhor o tempo depois que Einstein formulou suas teorias da relatividade. Antes do aparecimento dessas teorias, considerava-se o tempo como absoluto e universal. Era igual para todos, mesmo se as circunstâncias físicas fossem diferentes. Na teoria da relatividade especial, Einstein propôs que o intervalo entre duas etapas depende da maneira como o observador se desloca. Isso é crucial.

Quando dois observadores se movem de maneiras diferentes, experimentam durações diferentes. Descreve-se este efeito freqüentemente com o chamado "paradoxo dos gêmeos". Vamos dizer que João e Maria sejam irmãos gêmeos. Maria viaja numa nave em velocidades altíssimas até uma estrela e regressa à Terra. João continua em casa. Para Maria, a viagem durou um ano. Mas, quando ela retorna, descobre que se passaram dez anos na Terra. O seu irmão está nove anos mais velho que ela. João e Maria não têm mais a mesma idade, apesar de nascidos no mesmo dia. Este exemplo, de certa maneira, mostra uma viagem no tempo, mesmo limitada. Maria deu um salto de nove anos no futuro da Terra.

RESUMO
Viajar no tempo para o futuro é fácil. Se você viajar numa velocidade próxima à da luz ou permanecer num campo gravitacional muito intenso, o tempo vai passar mais devagar para você que para as outras pessoas. Quando você voltar à situação normal, estará no futuro.
Viajar para o passado é mais complicado. Pela teoria da relatividade, isso é possível em certas configurações de espaço-tempo: um universo em rotação, um cilindro em rotação e num buraco de minhoca - um túnel que atravessa o espaço e o tempo.

JET LAG

Este efeito, conhecido como dilatação do tempo, ocorre sempre que dois observadores se movimentam um em relação ao outro. No dia-a-dia não observamos grandes variações, porque o efeito só é perceptível quando o movimento ocorre em velocidades próximas à da luz. Nas velocidades dos aviões comerciais, a dilatação do tempo, numa viagem normal, corresponde a alguns poucos nanossegundos, o que não é suficiente para inspirar romances de ficção científica. De qualquer maneira, os relógios atômicos têm precisão suficiente para registrar a mudança e confirmam que o movimento realmente afeta o tempo. Assim, a viagem ao futuro é um fato comprovado, embora ainda não em grandes proporções.

Para observar saltos no tempo verdadeiramente impressionantes, é preciso olhar além do domínio da experiência normal. Partículas atômicas podem ser empurradas para velocidades próximas à da luz nos grandes aceleradores. Algumas dessas partículas, como os múons, têm relógios internos e decaem com uma meia-vida bem definida. É possível observar múons em velocidades altíssimas nos aceleradores decaindo em câmera lenta, o que confirma mais uma vez a teoria de Einstein. Da mesma maneira, raios cósmicos também apresentam saltos espetaculares no tempo. Essas partículas se movem em velocidades tão próximas da luz que, para o ponto de vista de seus relógios internos, atravessam a galáxia em alguns segundos, embora para a referência da Terra pareça levar milhares de anos. Se não houvesse dilação do tempo, essas partículas nunca chegariam aqui.

A velocidade é uma maneira de saltar no tempo. Mas existe outra: a gravidade. Na teoria da relatividade geral, Einstein sugeriu que a gravidade faz com que o tempo escoe mais devagar. Os relógios andam um pouco mais depressa no sótão que no porão, que está mais próximo do centro da Terra e, portanto, mais no interior do seu campo gravitacional. De acordo com o mesmo princípio, os relógios andam mais depressa no espaço que no solo. O efeito é mínimo, mas já foi confirmado com o uso de relógios de altíssima precisão. Aliás, ele é levado em conta no Sistema de Posicionamento Global (GPS). Se não fosse, o fenômeno levaria motoristas, marinheiros e mísseis teleguiados a cometer erros de quilômetros no caminho para seus destinos.

Na superfície de uma estrela de nêutrons a gravidade é tão intensa que o tempo corre cerca de 30% mais lentamente, em relação à Terra. Visto dessa estrela, um fato pareceria acontecer com a velocidade fast-forward de um aparelho de vídeo. O buraco negro apresenta o máximo em termos de distorção do tempo. Na superfície do buraco, o tempo parece estar parado em relação à Terra. Isso significa que se você cair num buraco negro, de uma distância pequena, toda a eternidade passará diante de seus olhos no curto espaço que atravessará para atingir a superfície. A região no interior do buraco negro está além do extremo do tempo, no que diz respeito ao universo de fora. Se um astronauta conseguisse chegar bem perto de um buraco negro e voltar inteiro - uma possibilidade muito difícil, para não dizer suicida - daria um salto muito além no futuro.

SOLUÇÃO DE GÖDEL

Até agora venho discutindo a viagem no tempo para a frente, para o futuro. E para trás, para o passado? Isso é muito mais problemático. Em 1948, Kurt Gödel, do Instituto de Estudos Avançados de Princeton, apresentou uma solução para as equações dos campos gravitacionais de Einstein que descrevia um universo em rotação. Num universo desse tipo, um astronauta poderia chegar ao seu passado atravessando o espaço. Isso ocorreria devido à maneira como a gravidade afeta a luz. A rotação do universo puxaria a luz (e assim as relações causais entre os objetos) consigo, em seu movimento. Um objeto material viajaria no espaço num círculo fechado, que seria também um círculo fechado no tempo. A solução de Gödel foi considerada apenas uma curiosidade matemática, pois, em nenhum momento, as observações levaram à conclusão de que o universo gira em torno de si. Mas seu resultado serviu para mostrar que voltar atrás no tempo não é algo proibido pela teoria da relatividade.

VIAGEM PELO BURACO DE MINHOCA
Uma Máquina do Tempo de Buraco de Minhoca em Três Etapas, Nenhuma das Quais Muito Fácil

1 - Encontre ou monte um buraco de minhoca, um túnel que liga dois pontos no espaço. Pode ser que buracos de minhoca de grande porte existam no espaço profundo, herança do Big-Bang. Se não encontrar nenhum, vamos ter que nos contentar com buracos de minhoca subatômicos, ou naturais (de acordo com algumas teorias, eles aparecem e desaparecem rapidamente em nosso redor) ou artificiais (produzidos por aceleradores de partículas). Esses buracos de minhoca pequeninos teriam de ser aumentados até atingir proporções úteis, talvez pelo uso de campos de energia como o que fez o espaço inflar logo depois do Big-Bang.

2 - Estabilize o buraco de minhoca. Uma infusão de energia negativa, produzida por meios quânticos como o chamado efeito Casimir, permitiria a passagem segura de um sinal ou um objeto através do buraco de minhoca. A energia negativa controla a tendência do buraco de minhoca de chegar a um ponto de densidade infinita ou quase infinita. Em resumo, impede que o buraco de minhoca se transforme em buraco negro.

3 - Transporte o buraco de minhoca. Uma espaçonave, com tecnologia muito avançada, separaria as aberturas do buraco de minhoca. Uma abertura seria colocada junto à superfície de uma estrela de nêutrons, uma estrela de altíssima densidade, com campo gravitacional muito forte. A gravidade intensa faz com que o tempo corra mais devagar. Como o tempo corre mais depressa na outra abertura, os dois extremos do buraco de minhoca ficam separados não só no espaço, mas também no tempo.

Há outros cenários capazes de visualizar situações que permitiriam viagens ao passado. Em 1974, por exemplo, Frank Tipler, da Universidade Tulane, calculou que um cilindro maciço, infinitamente comprido, girando em torno do seu eixo em velocidades próximas à da luz, permitiria visões do passado, mais uma vez porque a luz seria puxada em torno do cilindro, formando um círculo. Em 1991, Richard Gott, da Universidade Princeton, sugeriu que as cordas cósmicas - estruturas que de acordo com os cosmólogos foram criadas nos estágios iniciais do Big-Bang - poderiam produzir efeitos semelhantes. O cenário mais próximo da realidade para a existência de uma máquina no tempo surgiu, porém, em meados da década de 80, com base no conceito do buraco de minhoca.

Os buracos de minhoca são comuns nos livros de ficção científica, onde aparecem também com o nome de portões espaciais. Trata-se de atalhos entre dois pontos separados no espaço. Se você entrar em um buraco de minhoca, sairá rapidamente no outro lado da galáxia. Os buracos de minhoca estão de acordo com a teoria da relatividade geral, uma vez que a gravidade não distorce só o tempo, mas também o espaço. A teoria permite a existência de análogos a túneis ligando dois pontos no espaço. Os matemáticos chamam esses tipos de espaço de multiplamente conectados. Como um túnel numa montanha pode ser mais curto que a estrada na superfície, um buraco de minhoca pode ser mais curto que um percurso pelo espaço normal.

TRANSFORMANDO O PASSADO: A Mãe de Todos os Paradoxos
O paradoxo da mãe, formulado às vezes usando outras relações familiares, surge quando uma pessoa ou objeto pode voltar atrás no tempo e alterar o passado. Uma versão mais simples é apresentada com bolas de bilhar. Uma bola de bilhar passa através de uma máquina do tempo de buraco de minhoca. Ao sair da abertura, atinge ela mesma, como era no passado, impedindo, assim, sua entrada no buraco de minhoca.
A solução do paradoxo vem de um fato simples: a bola de bilhar não pode fazer nada que não esteja de acordo com a lógica ou com as leis da física. Não pode passar pelo buraco de minhoca de uma maneira capaz de impedir a própria passagem pelo buraco de minhoca. Nada impede, porém, que passe pelo buraco de minhoca numa infinidade de outras maneiras.

O buraco de minhoca foi usado como recurso de ficção por Carl Sagan em seu romance Contato, publicado em 1985. Incentivados por Sagan, Kip Thorne e seus colegas do Instituto de Tecnologia da Califórnia se dedicaram ao trabalho de verificar se os buracos de minhoca seriam possíveis pelas leis da física. Partiram da idéia de que o buraco de minhoca lembraria o buraco negro, por ser um objeto com imensa gravidade. Mas, ao contrário do buraco negro, que oferece apenas uma viagem só de ida para o nada, o buraco de minhoca teria saída, além de entrada.

FORMAS ATUAIS DE VIAGENS NO TEMPO
SISTEMA
ESPECIFICAÇÕES
DIFERENÇA NO TEMPO
Vôo de avião comercial 920 km/h durante 8 horas 10 nanossegundos (com relação à estrutura de referência)
Viagem em submarino atômico Profundidade de 300 metros durante 6 meses 500 nanossegundos (com relação ao nível do mar)
Nêutrons de raios cósmicos potência elétron-volts Vida média ampliada de 15 minutos para 30 mil anos
Estrela de nêutrons Desvio para o vermelho 0,2 Intervalos de tempo têm ampliação de 20% (com relação ao espaço profundo)

MATÉRIA EXÓTICA

Para que o buraco de minhoca permita a passagem de um objeto, deve conter o que Thorne chamou de matéria exótica. Na prática, trata-se de algo que gere antigravidade, para combater a tendência natural de um sistema maciço para implodir, transformando-se num buraco negro. A antigravidade, ou repulsão gravitacional, pode ser gerada por energia ou pressão negativas. Sabe-se que existem estados de energia negativa em certos sistemas quânticos. Isso sugere que a matéria exótica de Thorne não é inteiramente afastada pelas leis da física, embora não seja claro se é possível juntar material antigravitacional suficiente para estabilizar um buraco de minhoca.

Logo Thorne e seus colegas chegaram à conclusão de que se um buraco de minhoca pode ser criado, pode também ser transformado rapidamente numa máquina do tempo.

Para adaptar o buraco de minhoca às viagens pelo tempo, uma de suas aberturas poderia ser rebocada até uma estrela de nêutrons e colocada perto da superfície. A gravidade da estrela tornaria o tempo mais lento perto da abertura, fazendo com que uma diferença de tempo entre as duas aberturas fosse aumentando gradualmente. Se as duas aberturas fossem estacionadas, essa diferença de tempo seria mantida.

Vamos supor que a diferença fosse de dez anos. Uma pessoa que passasse pelo buraco de minhoca numa direção sairia dez anos no futuro. Se passasse na outra direção, sairia dez anos no passado. Se voltasse ao ponto de partida em alta velocidade, através do espaço normal, a segunda pessoa poderia voltar para casa antes mesmo de ter partido. Em outros termos, um círculo fechado no espaço poderia transformar-se num círculo fechado no tempo. A única restrição seria a de que a pessoa não poderia voltar a uma época anterior à construção do buraco de minhoca.

Um problema no caminho da construção de um buraco de minhoca como máquina do tempo é, em primeiro lugar, a criação do próprio buraco de minhoca. É possível que o espaço esteja cheio dessas estruturas, criadas naturalmente como relíquias do Big-Bang. Se for esse o caso, uma supercivilização pode descobrir e tomar conta de uma delas. Outra possibilidade é a de que os buracos de minhoca apareçam em pequenas escalas, o chamado comprimento Planck, cerca de 1020a potência, menores que um núcleo atômico. Um buraco de minhoca desse tamanho pode ser imobilizado por um pulso de energia e, depois, aumentado até chegar a dimensões em que possa ser usado.

CENSURADO

Partindo do princípio de que os problemas de engenharia possam ser superados, a construção de uma máquina do tempo abriria uma caixa de Pandora de paradoxos causais. Vamos imaginar que um viajante do tempo vá ao passado e mate sua mãe quando ela era ainda menina. Que sentido tirar disso? Se a menina morre, não pode crescer e dar à luz ao viajante. Mas, se o viajante não nasceu, como pode voltar ao passado e matar a mãe?

Paradoxos deste tipo só surgem quando o viajante tenta mudar o passado, o que é obviamente impossível. Mas isso não impede que alguém se torne parte do passado. Vamos supor que o viajante volte ao passado para salvar a menina que se tornaria sua mãe de ser assassinada. Este círculo causal é coerente e não representa um paradoxo. A coerência causal pode impor restrições ao que um viajante no tempo pode fazer no passado. Mas não impede as viagens no tempo.

Mas, mesmo sem paradoxos, uma viagem no tempo pode ter conseqüências estranhas. Vamos imaginar uma pessoa que dê um salto de um ano para o futuro e lê um artigo sobre um novo teorema matemático. Toma nota dos detalhes, volta ao seu tempo e ensina o teorema a um aluno, que então escreve um artigo sobre o assunto para uma revista. Surge a pergunta: de onde veio a informação sobre o teorema? Não foi do viajante, que apenas leu sobre o assunto, e também não foi do aluno, que recebeu a informação do viajante. A informação parece ter surgido do nada.

As possíveis conseqüências das viagens no tempo levam cientistas a rejeitar em princípio a própria idéia desses deslocamentos. Stephen Hawking, da Universidade de Cambridge, propôs uma "conjectura de proteção da cronologia", com mais ou menos esse objetivo. Como a teoria da relatividade permite as viagens ao passado, a proteção da cronologia exigiria a presença de outro fator para impedir sua realização. A resposta pode estar em processos quânticos. Numa máquina do tempo, partículas saltariam para seu próprio passado. Cálculos sugerem que isso criaria distúrbios tão grandes que apareceria uma erupção súbita de energia, capaz de destruir o próprio buraco de minhoca.

Mas a proteção da cronologia continua a ser apenas uma conjectura. Em teoria, as viagens no tempo são possíveis. A solução definitiva do assunto pode ter que esperar a união com sucesso da mecânica quântica com a gravitação, talvez por meio de uma teoria como a teoria das cordas ou sua extensão, a chamada teoria-M. Podemos imaginar que a próxima geração de aceleradores de partículas será capaz de criar buracos de minhoca subatômicos. Eles poderiam sobreviver por tempo suficiente para que partículas próximas executem rápidos círculos causais. Isso estaria muito longe do que Wells imaginou como uma máquina do tempo. Mas já seria suficiente para transformar definitivamente nosso panorama da realidade física.

Para saber mais
  • Time Machines: Time Travel in Physics, Metaphysics, and Science Fiction.
    Paul J. Nahin. American Institute of Physics, 1993.
  • The Quantum Physics of Time Travel.
    David Deutsch e Michael Lockwood em Scientific American, Vol.270, No.3, páginas 68-74. Março de 1994.
  • Black Holes and Time Warps: Einstein's Outrageous Legacy.
    Kip S. Thorne. W.W. Norton, 1994.
  • Time Travel in Einstein's Universe: The Physical Possibilities of Travel through Time.
    J. Richard Gott III. Houghton Mifflin, 2001.
  • How to Build a Time Machine.
    Paul Davies. Viking, 2002.
Fonte: Revista Scientific American Brasil, out. 2002

quinta-feira, 23 de fevereiro de 2012

Arquitetura Contemporânea
O apartamento Clocktower


Se o plano de Marty McFly tivesse funcionado e ganhasse dinheiro com o Almanque de Esportes, certamente compraria esse apartamento de cobertura triplex na cidade de Nova York. Com vista para a ponte do Brooklyn e o porto, o apartamento "Clocktower" custa a bagatela de 25 milhões . O elegante apartamento é rodeado de quatro relógios funcionais de 4 metros de altura que oferecem uma bela vista dos quatro cantos da cidade. 

Já estou juntando as moedinhas.








Imagem do dia - Explosão do DeLorean


quarta-feira, 22 de fevereiro de 2012

Imagem do dia: Morada do viajante do tempo

Jacob Von Hogflume - Inventor da viagem no tempo

Lista de Segredos de Back to the Future II

  • Filmado ao mesmo tempo que De Volta Para o Futuro III. Nos cinco anos que se passaram desde as filmagens do primeiro filme, Michael J. Fox esqueceu como andar de skate.
  • De Volta Para o Futuro II e III foram filmados ao mesmo tempo. Inicialmente, De Volta Para o Futuro II seria baseado num roteiro chamado Paradoxo, e seria um longo filme de cerca de 3h50min ! Com o aval da Universal, Zemeckis e Gale decidiram então dividir o roteiro, dando origem às partes II e III.
  • Crispin Glover fez George McFly em De Volta Para o Futuro, mas não quis fazer as sequências, sendo substituido por Jeffrey Weissman na Parte II. Weissman foi maqueado de modo a parecer com Glover para que esse filme pudesse incorporar partes do original.
  • Glover não permitiu o uso de de suas imagens novamente, e processou Steven Spielberg. Com o fim do processo, o Screen Actor Guild(algo como o sindicato dos atores) introduziu novas leis sobre o uso ilícito de atores.
  • Quando Doc Brown e Marty chegam em 1955 no sábado, 12 de novembro, o Dr. pousa o DeLorean atrás do Outdoor "Lyon States", o mesmo local onde Marty escondeu o DeLorean uma semana atrás, em 5 de novembro de 1955, na sua 1ª viagem no tempo.
  • O diálogo em que Lorraine diz que quando tiver filhos, vai deixá-los fazer o que quiserem, foi cortado de De Volta Para o Futuro, mas foi utilizado na Parte II, sendo presenciado pelo outro Marty.
  • Compare a cena da perseguição de skate e hoverboards em De Volta Para o Futuro I e II.
  • O túnel em que Biff  persegue Marty é o mesmo usado como entrada da "Desenholândia" em "Uma Cilada Para Roger Rabbit", filme também dirigido por Robert Zemeckis.
  • Há veículos utilizados em "Blade Runner" e "O último guerreiro das estrelas" estacionados ao redor da praça, durante a perseguição no hoverboard.
  • O Hoverboard que Marty pega emprestado no futuro é fabricado pela Mattel (a mesma empresa que fabrica a boneca Barbie).
  • Em 1955, o faxineiro que trabalha no Lou Carruther's Cafe se chama Goldie Wilson. Em 1985 ele é prefeito de Hill Valley, e em 2015 o prefeito de Hill Valley é Goldie Wilson Jr.

  • A placa do DeLorean em De Volta Para o Futuro é "OUTATIME" (fora do tempo), já na Parte II a ela é substituída por uma placa do futuro.
  • Em De Volta Para o Futuro, Marty tenta abrir uma garrafa de Pepsi em 1955, mas é uma garrafa antiga e ele não consegue. Já em 2015, ele compra uma Pepsi, mas não consegue abri-la devido ao seu design futurista.
  • Em 1955, a placa de Hill Valley diz "Um belo lugar para se viver. Dirija com cuidado".  Já em 2015, a nova placa de Hill Valley diz  "Um belo lugar para se viver. Voe com cuidado".
  • Um cinema em 2015 anuncia o filme "Tubarão 19", dirigido por Max Spielberg. O letreiro diz : "Agora a coisa é pessoal mesmo". O produtor Steven Spielberg, que filmou "Tubarão", tem um filho chamado Max.

  • Elisabeth Shue atuou como Jennifer, e todas as cenas finais de De Volta Para o Futuro foram refilmadas para o começo desse filme. Parece que Claudia Wells (a Jennifer do 1º filme) não estava mais em condições de atuar.
  • Essa é bem difícil de notar: há um placa, em frente ao Museu Biff Tannen (no 1985 alternativo), que diz "Obrigatório Fumar".
  • Quando Marty chega em 2015, ele olha a vitrine de um antiquário, onde há a jaqueta que ele usou em 1985, um boneco do Roger Rabbit e o jogo "Tubarão" para Nintendo. "Uma Cilada para Roger Rabbit" foi dirigido por Robert Zemeckis.
  • As duas policiais que levam Jennifer para casa são chamadas Reese e Foley, que são os nomes que R. Zemeckis e Bob Gale usam pra qualquer policial ou agente do governo nos filmes que escrevem (Ex: Carros Usados).
  • No beco onde Dr. Brown e Marty deixam Jennifer, há pilhas de LaserDiscs descartados - uma previsão de De Volta Para o Futuro que se realizou - LaserDiscs não fazem mais sucesso algum atualmente.
  • O velho que fala com Marty que queria ter apostado nos Cubbies é Charles Fleischer, que fez a voz de Roger Rabbit. Fleischer é também o mecânico que repara o carro de Biff após o primeiro acidente com o estrume. Os dois são o mesmo personagem, chamado Terry.
  • A praça em frente ao Relógio da Torre mudou muito em 2015, mas o relógio não foi consertado, permanece parado às 10:04.
  • Não há apenas dois Martys e Dois Dr. Browns em 1955, há também dois Biffs. Além disso, há 4 DeLoreans: um na garagem do Dr. Brown; outro que o velho Biff trouxe do futuro; o que trouxe o Marty e o Dr. de 1985 e o DeLorean que está enterrado na velha mina abandonada, desde 1885. Todos são o mesmo carro, mas de diferentes pontos no tempo. Se qualquer um dos carros for danificado, isso causará um tremendo paradoxo. Legal, hein ?
  • "De Volta Para o Futuro foi o meu primeiro papel 'de verdade', e a maioria das perguntas que me fazem hoje em dia ainda são sobre essa clássica trilogia. As respostas:

    a) Michael J. Fox é um cara legal.
    b) O estrume no caminhão é feito de raspa de madeira, cortiça, água, lama e uma gosma de produtos alimentares. Eu fui mergulhado nessa mistura, até a cabeça, por algumas horas.
    c) Eric Stoltz foi o 1º Marty McFly, que foi mais tarde substituido por Michael J. Fox. Eric, um ator 'metódico', queria que todos o chamassem de 'Marty' o tempo todo, até ele ser despedido, aí eu acho que já podiam chamá-lo de Eric de novo. Quando eu levo um murro no Café, nos anos 50, é o punho de Eric que aparece na cena.
    d) Os hoverboards não existem de verdade, eles são conectados a fios e balançados por uma grua.

    Obrigado.
    Boa noite."

    Tom Wilson
    (Esse texto bem-humorado foi retirado do Site Oficial de Tom Wilson -- que fez Biff, Griff e Buford Tannen na Trilogia.)
Domingo, 26 de outubro de 1985 (alternativo)
Marty: Mamãe, é você ?
Lorraine: Calma, Marty. Você esteve dormindo por quase duas horas.
Marty: Tive um pesadelo horrível. Foi terrível.
Lorraine: Bem, você está são e salvo agora, de volta ao 27º andar.
Marty: 27º andar ?!? Mãe...mãe...não pode ser você!
Lorraine: Claro que sou eu, Marty. Você está bem ?
Marty: Eu tô bem, tô bem. É que você tá tão...tão...grande.
Lorraine: Tudo está bem, Marty. Você está com fome ? Eu posso chamar o serviço de quarto.
Marty: Serviço de quarto ?
  • Erro de continuidade:
    • O carro de Biff ganha um espelho retrovisor quando entra no túnel.

terça-feira, 21 de fevereiro de 2012

Michael J. Fox é a 2ª Pessoa Mais Influente do Mundo

A 'Forges' acabou de eleger Michael J. Fox como a 2ª Pessoa Mais Influente do Mundo devido à sua liderança na The Michael J. Fox Foundation pela procura da cura da doença de Parkinson!!!
Oprah Winfrey lidera o ranking.


Veja aqui em Forbes.

segunda-feira, 20 de fevereiro de 2012

Imagem do dia - Paper Cuts

Ah, como eu queria um quadro desses no corredor de casa!


Seguem outros ótimos recortes!







 Veja muito mais aqui

Autor dessas incríveis obras: Olly Moss

domingo, 19 de fevereiro de 2012

Back to the... Broadway

Saudades de Marty McFly, Doc Brown e o Delorean capaz de viajar no tempo? Calma, Back to the Future 4 ou uma refilmagem da aventura dirigida por Robert Zemeckis não estão nos planos - ainda. A novidade sobre o longa-metragem é que, em breve, Back to the Future pode ser adaptado para um musical na Broadway.


Achou estranho? Nem tanto, se for considerar o histórico de filmes que nada tem a ver com o gênero musical e, ainda assim, ganharam versão na meca do teatro nos Estados Unidos. Na lista estão A Família Addams, As Bruxas de Eastwick, Primavera para Hitler e até mesmo Shrek.

A possibilidade ainda está em discussão, mas sabe-se que Zemeckis, o roteirista Bob Gale e o compositor Alan Silvestri já se reuniram para discutir o projeto. O trio vê na versão para a Broadway a chance de relançar a série, que faturou perto de US$ 1 bilhão nas bilheterias mundiais. Entretanto, ainda não há previsão sobre quando a adaptação seria lançada.

Fonte: Adoro Cinema - Deadline

Notícia enviada por Ricardo Lucas.

sexta-feira, 17 de fevereiro de 2012

Mostra gratuita de cinema Saudades do Futuro

ATENÇÃO! É hoje (17/02/12 às 20:00), o dia de matar a saudade de BTTF em tela grande!

A mostra de cinema Saudades do Futuro, que acontece no Auditório João Domingues Tavares, localizado no prédio da Secretaria de Cultura de São Bernardo do Campo, continua até 25 de fevereiro. Ainda serão exibidos, sempre às 20h, oito filmes que misturam conhecimento científico e tecnológico com ilusionismo e arte.

A mostra, que teve início no dia 13 de janeiro, é composta por filmes que abordam temas como inteligência artificial, guerra biológica, ameaças alienígenas, predadores, macacos humanizados e viajantes do tempo.

A programação deste mês terá início nesta sexta (3/2), com o filme Contatos Imediatos do Terceiro Grau, de 1977, dirigido por Steven Spielberg. Outro destaque é O Exterminador do Futuro, de 1984, de James Cameron, que será exibido no dia 11 de fevereiro.

As sessões são gratuitas e a recomendação etária é a partir dos 14 anos. O Auditório João Domingues Tavares fica na Rua Bauru, 21, no Bairro Baeta Neves, São Bernardo do Campo, SP - Brasil. Mais informações podem ser obtidas pelo telefone 55 11 4336-8235.

Programação:

Contatos imediatos do terceiro grau (Close Encounters of the Third Kind, EUA, 1977, 132 min.)
Direção: Steven Spielberg.
Dia 03 (sexta)

Flash Gordon (EUA, 1980, 111min.)
Direção Mike Hodges.
Dia 04 (sábado)

Jornada nas estrelas – A ira de Khan (Star Trek: The Wrath of Khan, EUA, 1982, 112 min.)
Direção Nicholas Meyer.
Dia 10 (sexta)

O exterminador do futuro (The Terminator, EUA, 1984, 107 min.)
Direção James Cameron.
Dia 11 (sábado) 

De volta para o futuro (Back to the future, EUA, 1985, 116 min.)
Direção Robert Zemeckis.
Dia 17 (sexta)

Os 12 macacos (Twelve Monkeys, EUA, 1995, 129 min.)
Direção Terry Gilliam.
Dia 18 (sábado)

Gattaca – a experiência genética (Gattaca, EUA, 1997, 112 min.)
Direção Andrew Niccol.
Dia 24 (sexta)

Distrito 9 (District 9, EUA, 2009, 112 min.)
Direção: Neil Blomkamp.
Dia 25 (sábado)

Fonte:  Prefeitura de SBC

Mais informações do HoverBoard da Mattel

Assim como Michael J. Fox em "De Volta para o Futuro", os fãs do filme vão poder ter o seu próprio skate voador. De acordo com o site "NME", a Mattel anunciou, na New York Toy Fair, que vai produzir a réplica do brinquedo, que estará disponível para pré-venda a partir de março deste ano e será entregue até o Natal. A empresa informou também que o skate não vai voar, mas sim planar. Será que até 2015 teremos um skate que realmente voe?

 
Anúncio da Mattel:
"Nós estaremos aceitando encomendas do dia 1º ao dia 20 de março e enviaremos o produto até novembro ou dezembro deste ano. O custo é tão alto, que haverá um número mínimo de encomendas para que possamos começar a produção. Se não chegarmos a esse número, não vamos produzir e quem já encomendou não será cobrado. O preço será anunciado ainda este mês", dizia o anúncio da Mattel.

Ciência X Ficção: Viagem na Velocidade da Luz

Viagem Imaginária à Velocidade da Luz
O foguete que no futuro sairá dos limites da Via Láctea poderá ser assim. Ele só não existe hoje porque ainda é preciso encontrar um combustível superpotente, que seja capaz de levá-lo a velocidades muito próximas a da luz.

A bordo de uma nave capaz de cruzar o espaço com estonteante rapidez, rumo a outras galáxias, os primeiros seres humanos a sair do sistema solar verão fantásticos fenômenos luminosos e irão adquirir uma nova noção de tempo.

A maior velocidade a que o homem já conseguiu viajar até hoje é de 40 mil quilômetros por hora, alcançados pela nave espacial tripulada Apollo 11, em 1969. Que esse limite será ultrapassado, não resta dúvida. A questão, porém, é saber quão próximo o homem ficará dos 300 mil quilômetros por segundo da velocidade da luz. Viajar tão rápido é impossível, porque nessa velocidade tudo o que for matéria se transforma em energia pura. Mas, se chegar perto desse limite, o homem poderá alcançar galáxias distantes e observar fantásticos fenômenos luminosos durante a viagem. Isso só será possível quando se desenvolver um sistema de propulsão suficientemente potente para impelir uma nave a velocidades altíssimas.

Os foguetes existentes aceleram logo após o lançamento e, depois, realizam a viagem a uma velocidade constante. A aceleração inicial nunca é superior a sete vezes a aceleração causada pela gravidade que nos puxa para a Terra, ou seja, sete vezes 9,81 metros (68,67 m) por segundo. Como o organismo humano só suporta essa aceleração por pouquíssimo tempo, os cientistas acreditam que, para se atingir uma velocidade próxima à da luz, o melhor seria manter uma aceleração constante tolerável ao homem. Um foguete, cuja aceleração fosse mantida igual à gravidade da Terra, alcançaria a velocidade da luz em "apenas" um ano de vôo.

A tecnologia disponível ainda não permite a construção desse foguete com aceleração constante. Falta descobrir um combustível que, além de superpotente, possa ser armazenado em espaço razoável. Isso porque, como o físico alemão Albert Einstein provou, a massa de um corpo aumenta gradativamente em altíssimas velocidades. Quando um foguete estiver a 10% da velocidade da luz, ou 30 mil quilômetros por segundo, ou ainda 0,1 c (em Física, c é igual a velocidade da luz), sua massa começará a crescer. Logo, a força necessária para acelerá-lo será cada vez maior. Resultado: para obter uma aceleração constante, se precisará sempre de mais e mais energia. A NASA, a agência espacial norte-americana, já desenvolveu um acelerador atômico, capaz de deslocar partículas de matéria a alta velocidade. Num túnel construído em torno da cidade de Chicago, nos EUA, acelerou-se um próton, minúscula partícula de um átomo de matéria. Ao completar o percurso, a partícula estava muito próxima à velocidade da luz.

Foguete a Laser
Já se pensou em um foguete movido a laser: canhões emissores de energia refletiriam os raios do sol em direção à nave, de forma a impulsioná-la no espaço e não sendo necessário armazenar combustível.

Foguete a Hidrogênio
Há também um projeto de foguete movido a hidrogênio, capaz de abastecer-se constantemente em vôo, captando as partículas de hidrogênio que existem em abundância no Cosmos. Assim, não precisaria partir carregado de combustível.

Foguete a Íons
Outra alternativa, ainda, seria o foguete de propulsão iônica, em que se obtém energia- no caso, energia nuclear- a partir da desintegração dos íons (átomos com carga elétrica negativa muito alta). O sistema já tem sido utilizado para corrigir as órbitas dos satélites artificiais.

Foguete a Fótons
O ideal, porém, seria um foguete movido ao que os cientistas chamam de energia fotônica, gerada pela fusão de matéria e antimatéria, ou seja, fusão de partículas atômicas com massa idênticas, mas com cargas elétricas opostas. Quando essa fusão acontece, são liberados energia e fótons- partículas atômicas com carga elétrica nula. A energia obtida será tão potente que, graças a ela, um foguete de 100 mil toneladas alcançaria a velocidade de 1.100 quilômetros por segundo em menos de dez dias e meio. Claro que isso, por enquanto, é apenas um sonho. Entre outros problemas, há o de como armazenar o combustível.

Vamos imaginar, porém, que tais problemas já foram resolvidos e que, num luminoso dia qualquer do futuro, seres humanos estarão instalados a bordo de um foguete pronto a partir com destino a Andrômeda, a galáxia mais próxima da Via Láctea, situada à assombrosa distância de dois milhões de anos-luz da Terra (O anos-luz é uma unidade de medida de distância equivalente aos 9,4605 x 1012 quilômetros percorridos pela luz, no período de um ano). As três primeiras semanas da viagem a Andrômeda não oferecem grandes novidades- pelo menos em relação ao que virá depois. Já na quarta semana, por exemplo, tem-se o primeiro espetáculo, propiciado pela velocidade com que se realiza a viagem: as estrelas mudam de cor.

As estrelas mudam de cor
A partir de 0,23 c (23% da velocidade da luz), as estrelas que parecem aproximar-se assumem tons azulados. E, ao se afastarem, adquirem tonalidades quentes.

As estrelas que parecem aproximar-se, à medida que a nave se desloca, assumem tons de azul e violeta. Ao se afastarem, ficam avermelhadas e esverdeadas. Quanto mais rápido o foguete, maior a variedade de cores, a ponto de o espaço se assemelhar a um imenso arco-íris. É o chamado efeito Doppler: quando uma fonte de luz ou de som se movimenta em relação a um observador, ou vice-versa, a freqüência das ondas luminosas ou sonoras aumenta na aproximação e diminui no afastamento. Em relação à luz, o efeito Doppler não pode ser percebido, pela simples razão de que as maiores velocidades até agora conseguidas pelo homem são de longe insuficientes para que o fenômeno ocorra.

Mas os astronautas em viagem a Andrômeda certamente verão tudo o que estiver à frente em tons violáceos- e tudo o que tiver ficado para trás em tonalidades quentes. Isso porque a freqüência das ondas luminosas é maior no azul e menor no vermelho. Quando a velocidade da nave chegar a 0,23 c, ou 23% da velocidade da luz, Andrômeda deixará de ser apenas uma mancha leitosa- como, por sinal, pode ser vista da Terra até a olho nu, em noites límpidas- e emitirá raios amarelados. Enquanto isso, a espiral azulada da Via Láctea, casa vez mais distante, irá adquirindo tons de vermelho e púrpura.

Essa diferença na freqüência das ondas luminosas aumentam tanto que, quando o velocímetro da nave marcar 0,94 c (282.000 quilômetros por segundo), os raios procedentes de Andrômeda estarão na gama dos ultravioletas. E a freqüência das ondas luminosas da Via Láctea cairá para o infravermelho. A 0,9999994 c, ou seja, quando a nave avizinhar-se da velocidade da luz, deslocando-se a precisos 299.999,82 , quilômetros por segundo, a freqüência do brilho de Andrômeda ultrapassará a gama dos ultravioletas, ficando equivalente aos raios X. Se nesse instante fosse possível ver o foguete da Terra, num telescópio, sua imagem seria a de uma radiografia. Ou seja, a nave espacial seria visível, já que a luz de Andrômeda que chega à Terra é branca. Mas, ao mesmo tempo, seria possível enxergar através da nave e dos próprios astronautas, como se fossem transparentes, pois a luz visível de Andrômeda passa pela nave como ondas de raios X.

Os raios X de Andrômeda
A 2999.999, 82 Km/s, a luz branca de Andrômeda alcança a nave na forma de raios X. Se, nesse instante, o foguete pudesse ser vista da Terra, sua imagem seria transparente como a de uma raiografia.

Além das alternativas de cores, quando os astronautas estiverem viajando a uma velocidade próxima à da luz, haverá também mudanças no formato das coisas. As linhas se deformam, as galáxias parecem espiras. Pouco a pouco, o Universo começa a se transformar em um túnel colorido, estreito e infinito. Isso acontece por dois motivos: primeiro, por causa das diferenças na frequência das ondas luminosas; segundo, porque quando a velocidade é altíssima, logicamente a distância entre um observador e um objeto qualquer em sua direção diminui com uma rapidez tão incrível, que causa a impressão de haver distorções.

As linhas se deformam
Por causa da alta velocidade, a partir de 0,8 c, o astronauta vê imagens distorcidas: as galáxias se transformam em espiras e o foguete parece percorrer um túnel colorido.

Talvez o mais fantástico de tudo não seja esse caleidoscópio em que parece ter-se transformado o Universo. Não são apenas as ondas luminosas que aparecem diferentes para os astronautas, em relação aos observadores da Terra: o tempo também passa a ser percebido de maneira diferente. A Teoria da Relatividade, de Albert Einstein, afirma que, a partir de um movimento no Universo, pode-se medir uma parte do espaço e uma parte do tempo. O que quer dizer isso exatamente? Quer dizer que quanto mais veloz estiver a nave, não aumentará apenas a distância entre ela e a Terra, aumentará também a diferença entre o tempo medido na Terra e o tempo dentro do foguete.

À velocidade da luz, o tempo deixa de existir

Dezessete minutos marcados pelo relógio do astronautas equivalerão a uma hora na Terra, quando a nave atingir 96% da velocidade a luz. A 0,97 c, a hora terrestre ficará ainda menor no foguete: apenas doze minutos. Enfim, à velocidade de 0,99 c, uma hora terrestre inteira valerá irrisórios seis minutos a bordo. Em resumo, o tempo na nave é mais lento que na Terra. Se o foguete conseguisse voar à velocidade da luz, aconteceria algo espantoso: o tempo simplesmente deixaria de existir para quem estivesse a bordo.

Evidentemente, o astronauta não tem a sensação de que o tempo transcorre mais devagar. Para ele, o relógio parece funcionar como sempre, marcando uma hora a cada sessenta minutos.
O fenômeno pode ser explicado ao se imaginar dois observadores: um dentro de um trem a alta velocidade e outro, parado na estação. No teto desse trem foi colocado um espelho, que reflete a luz de uma lanterna deixada no chão do vagão. Para o passageiro do trem, o feixe de luz forma uma linha perpendicular com comprimento equivalente à altura da cabine. Já para o observador da estação, o feixe luminoso forma um triângulo: até que a luz consiga alcançar o teto, o espelho está mais adiante, porque o trem se movimenta; da mesma maneira, quando a luz é refletida pelo espelho e volta em direção a lanterna, esta também já se deslocou a frente, pelo mesmo motivo. Assim, a distância percorrida pela luz parece ser muito maior para o homem da estação, que vê duas linhas inclinadas formando o triângulo. Então, embora na verdade a luz tenha a mesma velocidade para os dois observadores, como a distância entre a lanterna e o espelho é menor para quem está no trem, em relação a quem está na estação, logicamente o tempo necessário para a luz ir e voltar refletida é menor para o passageiro, em relação ao homem da plataforma. O fenômeno da luz refletida é o mesmo para os dois observadores, mas o tempo parece diferente.

Esse mesmo exemplo permite notar que, em altas velocidades, aumenta a relação entre espaço e tempo. Pois a velocidade nada mais é do que determinado espaço percorrido em determinada unidade de tempo. Se não fosse assim, o espaço seria absoluto para os astronautas e a distância entre o planeta Terra e a Galáxia de Andrômeda nada teria a ver com a velocidade do foguete. Nesse caso, mesmo viajando à velocidade da luz, um terrestre levaria dois milhões de anos para chegar à galáxia. Como, porém, a distância é relativa, se o astronauta viajasse a 99% da velocidade da luz, gastaria apenas 28 mil anos até seu destino- fantástica economia de tempo em comparação com a hipótese anterior. Mas isso não é nada: a 99,999999% da velocidade da luz, a viagem duraria 283 anos; e a 99,9999999999% levaria um piscar de olhos- brevíssimos três anos.

Duração da viagem: seis anos ou quatro milhões???

Essa contração das distâncias só pode ser observada a velocidades muito altas. Mas, graças a ela, o ser humano pode cultivar a esperança de viajar até galáxias distantes. O último desafio será sempre o da enorme quantidade de energia necessária para movimentar o foguete. À metade da velocidade da luz, a massa da nave espacial aumentará 15%. À velocidade da luz, ela seria infinita. Em conseqüência, a nave se transformaria num buraco negro, atraindo para si tudo o que há no Universo. Tudo se fundiria em um estado conhecido por singularidade, onde não há tempo nem espaço reais. Um final mais do que catastróficos para a viagem a Andrômeda sem dúvida.

A nave vira um buraco negro
Se o foguete atingisse os 300.000 Km/s da velocidade da luz, sua massa cresceria tanto que acabaria não tendo fim. Seria uma catástrofe: a nave viraria um buraco negro!!!

Mas, como o foguete imaginário seguirá quase à velocidade da luz, sem alcançá-la, o limite entre o tempo e o espaço ficará preservado e a nave poderá voltar à Via Láctea. Entre a partida e o regresso, pouco mais de seis anos terão transcorrido para o astronauta. Para quem ficou no planeta, porém terá se passado a bagatela de quatro milhões de anos- bastante para que o astronauta sequer reconheça a Terra onde nasceu...

Fonte: Revista Superinteressante, out. 1987.

Postado por Anderson Drumond

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