quarta-feira, 28 de outubro de 2015

30 tecnologias de Back to the Future 2 e suas versões na vida real

O UOL fez uma lista com imagens bem interessante, comparando as tecnologias de Back to the Future 2 com a realidade do 2015 nas maiores das cidades do mundo. Vejamos a matéria completa abaixo.


2015 é um ano especial para a clássica trilogia "De Volta Para o Futuro". Além do primeiro filme, de 1985, ter completado 30 anos em julho, quarta-feira, 21 de outubro de 2015, marcou finalmente o dia em que Marty McFly, sua namorada Jennifer Parker e o doutor Emmett Brown viajaram para o futuro na cidade de Hill Valley na segunda parte da trilogia, lançada em 1989. Como homenagem, o UOL Tecnologia lista aqui 30 visões do futuro mostrado no filme e o que temos de mais próximo em nosso presente.


VIAGENS NO TEMPO - A primeira tecnologia, que dá sentido a toda a história, obviamente é a que está mais longe de se concretizar - ainda mais a bordo de um estiloso DeLorean voador. Uma das teorias mais aceitas para viajar para o futuro é a do "buraco de minhoca" (no topo à direita), um tipo de atalho que permitiria atravessar o espaço-tempo. Essa teoria não aceita, porém, viagens para o passado, e Marty não poderia ajudar seu pai em 1955, como no primeiro filme. E claro, falta colocar a tese em prática com alguma máquina ainda não inventada.


CARROS VOADORES - No 2015 do filme, carros de rodas já começavam a ser convertidos para veículos voadores. As rodas se curvam para os lados e viram propulsores com algum tipo de energia antigravidade. Ainda não temos isso, mas a empresa Terrafugia Transition está desenvolvendo um carro voador com capacidade de decolar na vertical, como um helicóptero. O veículo foi batizado de TF-X e deve ser lançado nos próximos 10 anos.


LETREIROS VOADORES - Para acompanhar os veículos voadores, a placa que diz "Bem vindo a Hill Valley" também plana sozinha. Ninguém fez isso ainda; ficamos com as antiquadas faixas levadas por aviões monomotores. O mais moderno atualmente na publicidade outdoor são os anúncios animados em vídeo, expostos em uma tela digital plana e presentes em alguns pontos de ônibus das grandes capitais. E claro, eles não voam.


PREVISÃO DO TEMPO ULTRAPRECISA - Assim que o DeLorean aterrissa, o doutor Brown olha as horas em um relógio (será um smartwatch?) e diz que a chuva vai parar no minuto seguinte, e é o que acontece. A meteorologia do nosso presente está longe de ser tão precisa assim. O objetivo de Robert Zemeckis, diretor do filme, não era fazer uma previsão de futuro cientificamente precisa, e sim divertida. Porém, os aplicativos de tempo nos celulares até que quebram um galho, com previsões da temperatura para cada período do dia.


SKATE VOADOR - Um dos itens mais lembrados pelos fãs é o skate sem rodas, o "hoverboard", usado por Marty em uma perseguição contra a gangue de Griff, neto de seu desafeto Biff Tannen. É também outro objeto que não temos, mas não por falta de tentativas. A empresa Arx Pax criou o protótipo Hendo Hoverboard em 2014, equipado com 35 kg de baterias e eletroímãs. Outra companhia, a Lexus, testou neste ano um hoverboard com ímãs que funciona em uma pista de skate especial. Algo simples e que funcione em qualquer superfície? Um dia, quem sabe...


CORRETOR POSTURAL VOADOR - Mais um objeto voador do filme que não existe no nosso presente. O corretor postural usado no futuro por George McFly, pai de Marty, o deixa de ponta-cabeça - possivelmente para acelerar o tratamento da lesão - e flutua sozinho pelo cômodo. Só temos mesmo uma maca que deixa o usuário de ponta-cabeça e corretores que possuem ímãs para ajudar na circulação sanguínea.


HIDRATADOR DE ALIMENTOS - No jantar da família McFly, a avó Lorraine prepara pizzas em um objeto que parece um forno microondas, mas que na verdade tem a função de "hidratar" o alimento. A pizza entra minúscula e sai crescida e pronta para servir. Não temos nem esse tipo de pizza nem o hidratador. A melhor tecnologia envolvendo preparo de comida quente é mesmo o fogão por indução, que não usa chamas.


LIXO COMO COMBUSTÍVEL - Essa cena ocorre no presente (do filme), mas só foi possível porque o doutor Brown viajou antes para 2015: ele traz do futuro um reator nuclear portátil para fornecer combustível ao DeLorean via processamento de lixo. A energia nuclear provavelmente nunca será usada para fins domésticos devido ao alto risco, mas já temos algo interessante: em 2014, na Inglaterra, surgiu um ônibus alimentado por gás biometano, obtido por meio da decomposição de lixo orgânico, esgoto e até fezes.


PROJEÇÃO DE VÍDEO NO AR - Na praça central de Hill Valley, Marty olha um telão projetado no ar com um anúncio da conversão de carro sob rodas para carro aéreo. Isso não é possível ainda, mas a projeção 3D, que usa prédios e estátuas públicas como tela, cria "relevos" e artes mistas bem interessantes. Neste ano, o Cristo Redentor serviu de mote para uma campanha ambiental com essa projeção.


LIXEIRA AUTÔNOMA - Quando o doutor Brown tenta jogar fora o Almanaque dos Esportes com resultados dos jogos de 1950 a 2000, e que seria usado por Marty para lucrar com apostas, ele se depara com uma lixeira que circula pela rua e abre sozinha para depositar o lixo. Em 2012, um cara inventou um lixo com rodas que, com ajuda de um Kinect, detecta movimentos e vai para o local onde foi arremessado o objeto. Só falta produzir algo similar em larga escala.


BIOMETRIA PARA ABRIR PORTAS - No filme, policiais levam Jennifer para a casa dos McFly e usam seu polegar para abrir a porta da frente. Até já temos algo igual, mas as fechaduras biométricas são caras, pouco acessíveis e ficam ainda restritas às feiras de tecnologia e de utilidades domésticas. Mas as chances de popularizarem daqui a uns anos são boas


BIOMETRIA PARA COMPRAS - Os personagens do futuro também usam o polegar para realizar pagamentos; Biff faz isso para pagar uma corrida de táxi (ou será um Uber?). O pagamento por celular já toma forma via Apple Pay e Android Pay, e possivelmente usarão o recurso de reconhecimento de impressão digital dos smartphones mais avançados.


AUTOMAÇÃO DE SERVIÇOS - Um posto de combustível sem frentistas, operando apenas com robôs. É realidade? Não mesmo, mas os robôs poderão nos próximos anos substituir alguns tipos de trabalho, como motoristas de táxi, operários de fábrica e até jornalistas.


HOLOGRAMAS 3D - Uma boa piada visual do filme é quando Marty se assusta com o anúncio holográfico no cinema que exibe "Tubarão 19", dirigido por Max Spielberg, filho de Steven. Se por um lado o cinema 3D está bombando atualmente, este ainda precisa de óculos e do ambiente fechado do cinema para funcionar. Já a holografia, embora não tão avançada como no filme, começa a ganhar usos no entretenimento; começou em 2012, quando o rapper Tupac Shakur, morto em 1996, se "apresentou" em um festival. Hologramas de Renato Russo e Cazuza fizeram o mesmo no Brasil depois.


ROUPAS "AUTOSECANTES" - Quando Marty cai em uma fonte, sua jaqueta liga o modo de secagem rápida, um ar quente sobe pela roupa, e em poucos segundos está feito. O que temos no nosso 2015? Apenas as secadoras automáticas das nossas casas, ou fabricantes que buscam desenvolver tecidos que absorvam a transpiração, promovam a transferência da umidade do corpo para o ambiente e sequem rapidamente.


ROUPAS "AUTOAJUSTÁVEIS" - O tênis que amarra cadarços automaticamente e a jaqueta que fica no tamanho certo do usuário com o apertar de um botão estão entre os itens mais desejados pelos fãs da trilogia. A Nike prometeu para esse ano ainda o tênis idêntico ao do filme, inclusive na tecnologia de cadarço automático. Só resta aguardar. PS do Blog: A Nike oficializou o lançamento do tênis dia 21/10/2015, porém será uma edição limitada e vai ajudar a instituição The Michael J. Fox Foundation.


TROCA DE ÓRGÃOS EM PLÁSTICAS - "Fui a uma clínica de rejuvenescimento e fiz uma reparação completa. Eles tiraram algumas rugas, arrumaram o cabelo, mudaram o sangue, adicionaram uns 30 ou 40 anos à minha vida. Substituíram também meu baço e meu cólon", diz o doutor Brown a Marty, enquanto tira um tipo de máscara facial e fica igualzinho ao que estava antes. Trocar órgãos para melhorar a estética não faz sentido, mas a modelo brasileira Ângela Bismarchi já reconstruiu o próprio hímen. E superando até a ficção, os transplantes de face vêm sendo experimentados há alguns anos, mas apenas para reparar feridas graves.


ASSISTENTES VIRTUAIS - Em um bar "retrô dos anos 80", sósias virtuais de Michael Jackson, Ronald Reagan e do aiatolá Khomeini atendem os clientes em telas movidas pelo bar. A inteligência artificial ainda não é tão independente e popular assim, mas os assistentes virtuais dos celulares - Siri (iOS), Google Now (Android) e Cortana (Windows) - têm essa pretensão e, quem sabe, são o começo para uma realidade como a do filme.


ÓCULOS MULTIUSO - Os filhos de Marty McFly sentam à mesa de jantar usando óculos para assistir a vídeos e atender ligações telefônicas. O filme não apenas anteviu o mau hábito de deixar a tecnologia tomar conta dos momentos familiares, mas os óculos com acesso a internet e multitarefa que o Google vem tentando implementar faz alguns anos. E convenhamos, os do filme são bem mais feios que os da vida real.


DRONES EM TODA PARTE - Apesar de não usarem esse nome no filme, os drones estão lá, tirando fotos para jornais e levando cachorros para passear. Esse segundo uso ainda não aconteceu (por enquanto), mas o primeiro já é bem real: a "Folha de S. Paulo" começou com isso em 2013, para filmar protestos em São Paulo. Mas a era dos drones está só começando na realidade e promete extrapolar em muito as possibilidades do filme.


CDS E LASERDISCS NO LIXO - Na década de 80, quando os filmes foram filmados, os CDs e laserdiscs eram a última palavra em mídia audiovisual, mas o filme satiriza isso colocando-os como entulho em um beco. Laserdiscs de fato nunca chegaram a se popularizar - eram caros para a época - mas os CDs reinaram nos anos 90. Só agora, em 2015, o avanço dos serviços de streaming de música e de vídeos ameaçam CDs e DVDs, que correm risco de entrar em declínio muito em breve.


JORNAIS IMPRESSOS - Esse é daqueles casos em que a realidade superou a ficção. Os personagens do filme compraram um jornal de papel em pleno 2015, que de fato ainda estão por aí. Por outro lado, ninguém da produção previu o advento da internet, dos tablets e dos e-readers. Fala-se que eles irão substituir o papel para leitura, mas isso ainda é especulação, pelo menos por enquanto. PS do Blog: Uma justificativa mais plausível para ainda usarem jornais ou fotografias no filme, é o fato de que quando eles alteram algo do passado, eles imediatamente conseguem ver o resultado se alterando no papel. O resultado visual (tanto para o filme quando para a vida real) é muito mais impactante. Uma tela de tablet "modificar" uma noticia não é algo que impressione, mas um jornal impresso é quase um milagre (e nos dá a certeza absoluta que "algo" realmente mudou no passado). ;)


ORELHÕES - Outra tecnologia defasada no nosso 2015 deu as caras do filme: os orelhões, embora reformulados no visual, estão lá. Tudo bem, ainda temos orelhões, mas quase ninguém os usa desde que celulares se tornaram populares. Há ideias, porém, de adaptá-los para necessidades mais atuais, dando-lhes acesso à internet ou transformando-os em pontos de sinal wi-fi (ou recarga de celular).


"SMARTV" - É outra tecnologia em que o filme conseguiu prever, mas não com esse nome. A TV da família McFly é um grande canivete suíço: ela permite assistir a múltiplos canais ao mesmo tempo, que nem fazemos no mosaico das TVs por assinatura ou em alguns modelos de TV. Outros recursos são as ordens recebidas por voz e a videoconferência, como veremos a seguir.


VIDEOCONFERÊNCIA DOMÉSTICA - Quem usa Skype ou Hangouts hoje em dia para falar com alguém via webcam deve se familiarizar com a cena em que Marty fala com o chefe pela TV. Na realidade, muitos ainda acham mais prático falar pelo computador, mas os celulares já permitem isso e uma TV com o periférico Kinect pode transformar sua televisão da sala em um monitor de videoconferência, na proporção que o filme mostra.


COMANDOS DE VOZ E "PAPEL DE PAREDE" - Não apenas a TV de Marty, mas outros objetos da casa respondem a comandos de voz o tempo todo. É o que os assistentes virtuais dos celulares e o Kinect querem oferecer aos usuários, mas a tecnologia ainda têm chão para avançar e ser mais precisa e completa. Além disso, a TV quando está em modo espera mostra uma imagem de obra de arte, como também faz o aparelho da Google para TVs, o Chromecast.


FAXES - O chefe de Marty o demite via videoconferência e a seguir lhe envia um fax com a temida mensagem. São poucos os usos práticos do fax hoje em dia - bancos e repartições públicas ainda os têm - mas é mais comum hoje a impressora caseira ligada a um computador, que pode imprimir qualquer mensagem ou conteúdo que chegue pela internet. Além disso, escaneiam papéis e copiam documentos. A realidade venceu o filme mais uma vez.


TVS COM TELA PLANA - Outro acerto do filme foi ter decretado a morte das televisões de tubo, com suas dimensões espaçosas e pesadas. As TVs e projeções do filme nunca ocupam mais do que alguns centímetros de espessura, como ocorre atualmente.


CÂMERAS DIGITAIS - O doutor Brown usa uma maquininha do tamanho de uma carteira para vigiar o filho de Marty, Marty Jr, e ela também tira fotos à distância. Reconheceu as câmeras digitais de hoje em dia? O que o filme não contava é que nossos smartphones conseguem ser telefone e câmera portátil - entre outras coisas - ao mesmo tempo, e com o mesmo tamanho.


VESTIMENTA COM PAINÉIS - Como visto neste álbum, o filme também previu que as roupas poderiam fazer mais do que vestir. As policiais usam quepes com painéis com LED que dizem seus nomes. Algo bem parecido -e igualmente cafona - com as camisetas que usam painéis como estampa. Mas felizmente, a tecnologia wearable da nossa realidade está mais interessada em recursos mais práticos, como no caso do Google Glass e dos smartwatches, já citados neste álbum.

Fonte: http://tecnologia.uol.com.br/

2 comentários:

  1. Levando em conta que o objetivo não era prever com exatidão o futuro, mas prevê-lo de forma divertida apenas, Zemericks e Gale se saíram muito bem e conseguiram prever bastante coisa. Acho que se eles tentassem fazer com exatidão, talvez tivessem acertado mais coisas, apesar de que eu não acho que seria tão divertido neste caso.

    PS: Apesar de não ser uma tecnologia, faltou falar da "Abolição dos Advogados", que tornaram o Judiciário muito mais rápido, algo improvável de acontecer algum dia.

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  2. Ah, faltou falar também da prancha de surf motorizada que um cara aparece carregando enquanto anda na rua, logo que Marty sai do beco. Também faltou falar do computador portátil que Terry segurava quando pedia dinheiro a Marty para salvar o relógio da torre, o que vem a ser nossos tablets hoje.

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